Na manhã do dia 5 de março de 1974 finalmente a Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Ponte Rio-Niterói, estaria aberta para o trânsito de veículos. Após 5 anos e 3 meses de obras e um investimento de aproximadamente 14 milhões de Cruzados Novos, o empreendimento era naquele momento a segunda maior ponte do mundo, com 13 quilômetros de extenção e com o maior vão livre com viga do mundo, 300 metros de largura e 72 metros de altura. Se os sacos de cimento da obra fossem empilhados, teriam uma altura 1.500 vezes maior do que a do Pão de Açúcar. Empreendimentos desta magnitude levaram o escritor Bill Hybels a refletir o porquê de tanto trabalho. O que levava o homem a realizar feitos tão trabalhosos e ações tão ousadas? O grande desejo de transpor um abismo.
Durante toda a história, o homem, percebendo o mar que o afastava de Deus, tentou por diversos meios atravessar este mar. Em todas as religiões existe uma relação entre boas obras e a aproximação do homem a Deus. Mas o homem tinha Deus como alguém distante, com padrões morais infinitamente maiores do que os nossos, e pensava: Puxa! Agradar a Deus é impossível. Não consigo seguir meus próprios padrões morais, quanto mais os padrões de um ser tão distante. Então o homem buscou definir quais seriam as regras de conduta e que normas deveria seguir para agradar a Deus, sem ter a certeza de que algum dia o alcançaria. Ou seja, todos os esforços iniciavam do lado da humanidade, e no final da jornada nada era garantido. O homem acertou sobre Deus possuir padrões altíssimos. Na realidade possui, e realmente é impossível para o homem vencer este incrível mar por seus próprios esforços. Mas Deus, também ama a humanidade de uma maneira tal, que Ele, vendo a distância que o separava de sua criação, e sabendo que nenhuma iniciativa humana seria capaz de vencê-la, chamou para si a responsabilidade de transpor esse mar e construir uma ponte definitiva. Deus enviou seu filho Jesus para morrer na cruz, levando sobre si todo julgo do pecado da humanidade, vencendo a distância entre Deus e o homem. A cruz é a ponte definitiva. Não é preciso tentar construir outra ponte, ou tentar atravessar a nado este mar. O sacrifício de Jesus na cruz aproximou todo aquele que reconhece este sacrifício como a ponte de Deus para a humanidade. Esta ponte nos aproxima de uma tal forma do Criador, que todo aquele que a atravessa torna-se amigo de Deus. Talvez exista o seguinte questionamento sobre o estado do homem no momento que ele toma a ponte, a cruz, como caminho: Qual é o valor do pedágio? O que eu preciso mudar para andar por esta ponte? Mais uma vez Deus mostra seu amor quando nos informa que não é preciso mudar nada para tomar este caminho, uma vez tomando o caminho da cruz e reconhecendo o sacrifício de Jesus na cruz, Ele se encarrega de moldar o ser humano segundo seus próprios padrões, enquanto, e não antes, este anda pela ponte, pela cruz.
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João 3:16
BIBLIOGRAFIA
HITCHCOCK, Roswell D.; Bíblia de estudo. Temas e concordância. Rio de Janeiro. 2005.
João 3:16; Efésios 2: 4 ao 10 e 16; Romanos 5: 1, 2; 17 ao 19; 2 Colossenses 2: 14 e 15
HYBELS, Bill.Evangelismo. Passos simples para atravessar as salas da vida e alcançar os perdidos.1952. Tradução: Rio de Janeiro. Ed. Luz das Nações. 2008. Pg 145.
(http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?query=ponte+rioniter%F3i&amount=0&blogid=57) Acesso em: segunda-feira, 18 de maio de 2009, 20:00 hs.
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