Eu nasci e vivi os primeiros anos da minha vida em um bairro
chamado Engenhoca, na cidade de Niterói – RJ. Apesar de nós negarmos na época,
o local exato da nossa casa era uma comunidade chamada Morro do Marítimo. Esta
casa, em que vive os primeiros dez anos de minha existência, fora a mesma onde
minha mãe e seus cinco irmãos foram criados. Até os meus cinco anos,
aproximadamente, o chão não possuía azulejos ou pisos. Aquele chão vermelho
servia de base para as paredes tão velhas como o próprio tempo, que por sua
vez, sustentavam o telhado frágil e pobre sobre nossas cabeças, todos os dias e
noites. Quando chovia, procurávamos panelas e vasilhas e espalhávamos pela
casa, para que os pequenos cômodos não ficassem alagados com as goteiras, que
por serem muitas, parecia às vezes, que as nuvens estavam dentro de casa.
Tínhamos, também, que dividir os espaços com visitantes desagradáveis. Era
comum estar dormindo e perceber que não estava só na cama.
A casa precisava de uma grande reforma. Não era um lugar
adequado para se viver. Porém, havia condições financeiras de fazê-lo.
Aos meus dez anos nós mudamos de casa.
Nossa vida espiritual pode ser comparada à uma casa.Há
pessoas vivendo o que eu vivi, mas em sua casa espiritual. Possuem uma casa
cheia de marcas do tempo, com bases inapropriadas, fundamentos distorcidos.
Suas paredes, lugares onde deveriam ostentar memórias agradáveis, estão sem
nenhum adorno ou fotografia. Isso porque, já sofreram tanto que acreditam que
não há do que se recordar. As brechas e rachadoras na casa são convites a
entrada de visitantes inesperados, até mesmo indesejados como ladrões, que
levam o que tem de bom e deixam o que é mal. E quando as dificuldades aparecem,
a solução escolhida é colocar panelas e vasilhas e esperar a chuva passar. Nada
é concertado. A casa fica cada vez mais vulnerável; mais feia e triste.
Quem construiu esta casa não o fez com a intenção de vê-la destruindo-se aos poucos.
Talvez você esteja assim. Precisando de uma reforma. E neste
caso, não á como mudar de casa. Viver a vida de outra pessoa. Mas o custo da
reforma continua sendo muito alto, e você não tem condições de pagar. E agora?
É ai que vem a boa notícia!
O preço já foi pago. Vou repetir: O PREÇO JÁ FOI PAGO!!
Jesus pagou o preço pela sua reforma quando se entregou na
cruz. Você, somente, precisa convidar O Reformador, que é o próprio Jesus, para
realizar a reforma necessária. Ele diz:
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz,
e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. “ Ap
3:20
Se você é essa pessoa. Não perca tempo!
Você pode, hoje mesmo, em frente ao computador, entregar a sua vida a Jesus.
Jesus esta em todo lugar e vai ouvir se falar com Ele. Você pode orar algo como estas palavras que estão aqui em baixo.
Senhor Jesus, eu reconheço que cometi erros e necessito de
perdão.
Creio que o Senhor é Deus, e que se entregou para que eu
fosse perdoado.
Eu o recebo como meu senhor e salvador, e entrego minha vida
a ti.
Entrego cada área da minha casa para que o Senhor possa fazer
as reformas que o Senhor desejar.
Escreva o meu nome no livro da vida para que eu possa passar
a eternidade contigo.
Em nome de Jesus, Amém!

Nenhum comentário:
Postar um comentário